.
...Sentada num lancil de um jardim, encontro um pequeno mundo...
Seria um saco de pão despejado?!... Um saco de fruta?!... Da mercearia ou do "super"? Coisa de tempos modernos... Mas como foi ali parar? Terá sido levado para o eco-ponto e o vento o soltou?!... Soltou-o, arrastou-o, enrolou-o... até que parou no meio das pedras que o abraçaram e prenderam. É uma história possível... Mas o vento é muito desleixado!...
As pedras foram postas pelo Homem. E o saco?!... pelo vento?
.
.
O Sol estava quente. A incerteza da hora fez-me esperar. Os minutos passavam. A tarde queimava ao Sol. Os olhos ressentiam-se da luz. E os ponteiros rodavam.
O Sol estava quente. A incerteza da hora fez-me esperar. Os minutos passavam. A tarde queimava ao Sol. Os olhos ressentiam-se da luz. E os ponteiros rodavam.
Sento-me num pequeno murete que encontrei. A frescura da sombra do bonito plátano, a sua suave aragem, faziam esquecer a espera no asfalto e embalavam-me em minutos esquecidos de si. É, então, que o ponteiro dá tréguas. Os minutos deslizam lentos, suaves, num afago manso de um ameno deleite. Espaço verde criado pelo Homem para o bem estar de quem passa. Sim. Porque também vai havendo destas coisas...
..
.