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(Imagens adaptadas a partir da NET)
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Tínhamos acabado de chegar. A casa ainda não estava completamente mobilada. Tudo servia para brincadeira. Assim, eram um achado, aquelas cadeiras da sala que ainda estavam lá fora, no quintal, em frente do portão que dava para a rua.
Tínhamos a oportunidade para mais uma brincadeira. Íamos brincar aos aviões. Enfileirámos as cadeiras. Os bonecos eram passageiros, nós tripulação. Comissário de bordo, hospedeira, passageiros... Tinha que haver rotação de papéis. Éramos só dois. Eu e o meu irmão.
Eis se não quando aparece um terceiro elemento possível. Começou a operação de “charme”. Ela passava à frente do portão para trás e para diante, como quem não quer a coisa. Primeiro no passeio do lado de lá da rua, depois já no nosso passeio... Nós intensificámos a nossa brincadeira, com o rabinho do olho posto naquela miúda loura e de olhos verdes.
A aproximação ia-se fazendo, até que a pergunta sai: __”Posso brincar aos aviões com vocês?”. __ “Claro que sim.” Era bem vinda a bordo. Era mais um elemento da nossa tripulação ou dos passageiros...
E, assim, começou uma amizade que perdurou por vários anos. Foi o “take off” para uma viagem através do resto da nossa meninice e da nossa adolescência cheia de alegrias, cumplicidades e sonhos. Alguns desencantos, possivelmente. Mas, foi uma das viagens que mais valeu a pena.
Tínhamos acabado de chegar. A casa ainda não estava completamente mobilada. Tudo servia para brincadeira. Assim, eram um achado, aquelas cadeiras da sala que ainda estavam lá fora, no quintal, em frente do portão que dava para a rua.
Tínhamos a oportunidade para mais uma brincadeira. Íamos brincar aos aviões. Enfileirámos as cadeiras. Os bonecos eram passageiros, nós tripulação. Comissário de bordo, hospedeira, passageiros... Tinha que haver rotação de papéis. Éramos só dois. Eu e o meu irmão.
Eis se não quando aparece um terceiro elemento possível. Começou a operação de “charme”. Ela passava à frente do portão para trás e para diante, como quem não quer a coisa. Primeiro no passeio do lado de lá da rua, depois já no nosso passeio... Nós intensificámos a nossa brincadeira, com o rabinho do olho posto naquela miúda loura e de olhos verdes.
A aproximação ia-se fazendo, até que a pergunta sai: __”Posso brincar aos aviões com vocês?”. __ “Claro que sim.” Era bem vinda a bordo. Era mais um elemento da nossa tripulação ou dos passageiros...
E, assim, começou uma amizade que perdurou por vários anos. Foi o “take off” para uma viagem através do resto da nossa meninice e da nossa adolescência cheia de alegrias, cumplicidades e sonhos. Alguns desencantos, possivelmente. Mas, foi uma das viagens que mais valeu a pena.
Como é fácil fazer amizades quando se é miúdo. Basta apanhar o próximo voo!...
Ainda assim, continuação de boas viagens...
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