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É aqui que faço o meu leilão...
num jardim de excepção?!...
a quem olha para elas?
Quem me compra um banco de jardim...
um brinquedo trampolim?
escondido num buraquinho do chão...
passada pesada porque vai carregado?
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Faço leilão daquilo que não é meu... Vendo-o ao desbarato... Encontrei-o... Gostei. Não é o meu jardim, mas é o jardim de alguém... de quem ali vai como eu agora fui. Está aberto a todos. Não precisa ser comprado. Não pode ser leiloado... ele se oferece abrindo as suas flores ao nosso caminho, cedendo assento a quem passa, fazendo ouvir o som dos grilos, o arrulhar dos pombos, os gritos das crianças e as rizadas dos adultos. É um jardim como tantos outros. Este fica no Bairro do Junqueiro.
(Fotos tiradas no Junqueiro em Julho de 2011)
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