Janelas...
retrato de luz, de movimento e de cor;
retrato de sombra, de acalmia e de cinza.
Têm no reverso do dia a penumbra da noite.
Contam histórias quantas vezes por contar...
Janela ruína, beleza nostálgica.
Ar decadente que insinua um passado.
Janela vitrina que apela e que chama
a quem por lá passa a olhar para o ar.
Janela que espreita quem busca por Deus...
por devoção ou por simples convenção.
Janela empinada em cima do telhado,
é luz que dá ao esconso da casa.
Janela discreta, cortina corrida,
guardiã do que tem e de quem resguarda.
Janela aberta à luz e ao vento,
revela os vultos de que a casa está prenha.
Janela de vidro outrora moldura
daquilo que ocorria além do jardim.
(Centro da Vila de Carcavelos- Fotos tiradas em Outubro 2011)
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1 comentário:
As janelas muitas vezes fechada de nossas almas,impede que a luz adentre e refresque nosso espírito cômodo na penumbra.Parabéns pelo post lindo.Continue!BYJOTAN.
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