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Mata Atlântica. Espaço onde a Natureza pôs à prova toda a sua capacidade de imaginação.
Plantas, animais , água, calor, tudo se conjuga numa harmonia da diversidade que nos regala a vista, o ouvido e, o corpo, com o seu calor húmido que se cola à pele.
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MAS EIS QUE URGE SOCORRÊ-LA, ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS!...
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A Mata Atlântica abrangia integralmente ou parcialmente mais de 3.000 municípios em atuais 17 estados brasileiros: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo, atualmente, a Mata Atlântica está reduzida a 7,84% de sua área, com cerca de 102.000 km é o segundo ecossistema mais ameaçado de extinção do mundo, perdendo apenas para as quase extintas florestas da ilha de Madagascar na costa da África.
Abriga mais de 20 mil espécies de plantas, das quais 8 mil são endêmicas, ou seja, espécies que não existem em nenhum outro lugar do Planeta. É a floresta mais rica do mundo em de árvores. No sul da Bahia, foram identificadas 454 espécies distintas em um só hectare.
A Floresta Atlântica é o segundo conjunto de matas especialmente expressivas na América do Sul, perdendo apenas para a Floresta Amazônica, a maior do planeta. Denominada de Floresta Pluvial Atlântica, está localizada na Serra do Mar, que faz parte do Domínio Florestal Tropical Atlântico.
A Floresta Atlântica estende-se ao longo das montanhas e das encostas voltadas para o mar, bem como na planície costeira. Ela deve sua existência à elevada humidade atmosférica trazida pelos ventos marítimos.
É uma floresta de grande diversidade vegetal, com muitas samambaias, inclusive as arborescentes, além de orquídeas terrestres e palmeiras, entre as quais se encontra a Euterpes edulis, com cerca de 10 metros de altura e de cujo tronco se extrai o palmito.
Além dos tapetes de musgos e inúmeros fungos, a Floresta Atlântica é muito rica em lianas e epífitas, entre as quais as samambaias, orquídeas e bromélias. Estas últimas, com suas folhas dispostas em roseta, retêm sempre uma certa quantidade de água, condicionando um habitat propício ao desenvolvimento de uma fauna particular, como por exemplo, a de larvas e adultos de várias espécies de artrópodes e de sapos.
De um modo geral, a fauna nesta floresta é predominantemente ombrófila, isto é adaptada à sombra e é pouco tolerante às variações de humidade, temperatura e insolação. Como consequência directa ou indirecta do desbaste das matas, muitas espécies têm sido atingidas.
Além da fauna terrestre, a Mata Atlântica tem também uma rica fauna de peixes que habitam os pequenos riachos que serpenteiam nas áreas florestadas. Muitos destes, peixes orientam-se pela visão para localizar alimento ou parceiros reprodutivos, bem como para seus comportamentos sociais, e são incapazes de sobreviver em águas turvas ou claras, sujeitas à luminosidade intensa, quando ocorre a remoção da floresta.
A manutenção de temperaturas amenas nos riachos e no solo só é possível graças à intensa cobertura vegetal.
O clima na Mata Atlântica é essencialmente tropical, com variações de acordo com a latitude. A Mata Atlântica também pode ser chamada de costeira, pois acompanha o conjunto de serras (Mar, Mantiqueira) localizadas ao longo do litoral. É muito húmida graças aos ventos carregados de vapor de água que sopram do mar (devido às correntes marítimas quentes). O ar ao subir, esfria e condensa-se, provocando as elevadas precipitações, sob a forma de chuva ou nevoeiro. Em consequência do predomínio da decomposição química do material rochoso, os solos são profundos e argilosos. Ao decompor-se pela acção de microorganismos, a mistura de restos de animais e vegetais transforma-se em húmus, que se incorpora ao solo e forma uma cobertura capaz de alimentar bilhões de plantas.
( Informações e fotografias retiradas da NET )
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1 comentário:
LINDAS FOTOS E COMENTÁRIOS QUE
DEVIAM SER ESCUTADOS POR QUEM
PUDESSE EVITAR QUE O DESASTRE
CONTINUE,SE É QUE HÁ VONTADE
DE O FAZER...
CONTINUA!!!
M.M.
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