terça-feira, 19 de abril de 2011

PORTUGAL / CASCAIS - "SOL E MAR"

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Farol da Guia - Cascais



Norte de África; Médio Oriente __ ânimos ao rubro no meio de um caos político, social e religioso; guerras que se alastram; contestações, fome...

Oriente __ trabalho escravo; "tsunamis"; até mesmo a radioactividade; miséria generalizada entre as populações...

América do Norte __ tornados frequentes que reduzem sonhos de vida a escombros no chão...

Norte da Europa __ frio, neve, gelo; dias curtos no Inverno e Verões que de "Verão" têm pouco mais do que o nome...

E, Portugal?!...









(Fotografias tiradas na Marginal à entrada de Cascais - 2011)


... As dificuldades também apertam para muitos. As perspectivas não são as melhores. Somos pequeninos em tamanho e muitas outras coisas; discussões políticas que conduzem a becos sem saída; a crise; fome, até; o FMI...



Os contrastes existem...




Mas, em dias de Sol, a Marginal culmina num dos cantinhos do Mundo que mais pode encantar. E em que a sua riqueza maior está no seu Mar, no seu Sol e no valorizar daquilo que ficou de outras épocas...















(Fotografias tiradas na Casa da Guia em Cascais - 2011)




domingo, 17 de abril de 2011

PORTUGAL / CASCAIS - "O MELHOR ÂNGULO"

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Qual o melhor ângulo? Este?...


Ou este?

Pois é. É a vantagem da utilização de uma lente quer ela seja fotográfica ou de filmagem. Podemos procurar o que de melhor ou pior temos à nossa frente. Ainda assim, pergunto-me: __"Qual a lógica da construção deste monstro da vidro e metal projectado à entrada de Cascais?"

Devo dizer que não compreendo nada de arte o que inclui, sem dúvida, a Arte Comtemporânea. Apenas gosto ou não gosto.

E gosto de muito daquilo que se diz Arquitectura Comtemporânea __ as formas arrojadas e diferentes, "minimalistas", geométricas, "limpas"; as diferentes texturas; os diferentes materiais em jogos de côr e valorização do natural ou, por outro lado, do "urbano", do cimento, do vidro, do metal; do desafio à criatividade e à originalidade...

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Mas aqui, mesmo procurando os melhores ângulos, não consigo entender a razão de tal construção. Talvez que o hotel que lá estava já estivesse obsuleto, talvez ferisse a paisagem. E este?... Visto deste ângulo, mais parece um empilhamento de latas de sardinha gigantes.

O que vai compondo "o seu melhor ângulo" talvez ainda sejam os jardins que estão a ser desenhados com os materiais mais diversos, a par de palmeiras e as bonitas e esculturais oliveiras.


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O ferro oxidado faz barreiras desenhando espaços, canteiros e socalcos. Pedras roladas com o seu branco cal preenchem espaços por entre a calçada, a relva e o espelho de água de onde, de tempos a tempos, saltam jactos de água que se espalham em núvens brancas que rápido se desfazem.

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Pois é... Bem vistas as coisas, também é justo que, este novo ex-libris da entrada de Cascais (a meu ver, desequilibrado), também tenha direito ao "seu melhor ângulo"...

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O ponto de saída até à praia, esse sim, está bem lançado.

Linhas futuristas. O ângulo ideal?!...
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(Fotografias tiradas em Abril, 2011)


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quinta-feira, 14 de abril de 2011

SEVILHA EM AGOSTO - ESPANHA



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Guadalquivir,
o rio que divide a cidade em duas.


Sevilha, bela cidade andaluza. Cidade situada no Sul de Espanha, com a sua fabulosa catedral, belos palácios com influência barroca, renascentista e mourisca; largas praças, a sua praça de touros (Plaza de Toros de la Maestranza); o labirinto compacto das suas ruas estreitas a par das largas avenidas que, no centro, delimitam áreas bem distintas e atractivas para quem a visita.
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Era Verão, naquele dia de Agosto luminoso e quente, ansiávamos por ir à descoberta daquela cidade, como, Cristóvão Colombo, possivelmente, o terá feito um dia.

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Partimos da paragem da Torre del Oro, mesmo junto ao rio. Rio largo, caudaloso e tranquilo. Apanhámos um autocarro panorâmico, para ficarmos com uma primeira impressão e nos podermos orientar mais facilmente. O tempo era pouco. Encontrámos uma cidade praticamente vazia de carros e, a maior parte dos sevilhanos, àquela hora de calor, parecia ter-se evaporado.





Canhões e entrada da Torre del Oro
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A Torre del Oro teve uma irmã gémea do outro lado do rio. Terão sido construídas com o intuito de defender a entrada do porto de Sevilha. Hoje, a que resta, é um pequeno museu marítimo. Diz-se que o seu nome se terá devido ao facto de, outrora, estar revestida a ouro. Mas, o que é um facto mais provável, é que apenas esteja ligada à chegada do ouro vindo das Américas no tempo da colonização espanhola.

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(Fotografias de Sevilha tiradas em Agosto de 2010)

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terça-feira, 12 de abril de 2011

ESPREITANDO EM SEVILHA - ESPANHA

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Pormenores de uma Sevilha feita Sol e verde; feita rendilhado de cor rosa, amarela, branca, vermelha e pedra... Aqui e ali, espreitamos o que ela vai deixando ver. Palácios coloridos com fachadas sumptuosas mas delicadas ladeiam largas avenidas, marcas da passagem dos séculos e de alternância de culturas.

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Pequenos torreões espreitam-nos a nós,
da verdura dos cuidados jardins.




Arcos e janelas invocam os tempos de outras gentes.

Estatuetas encimando palácios e casas senhoriais e o delicado redilhado das fachadas, realçam a beleza dos edifícios, não nos deixando esquecer o caldeirão de misturas do árabe e do cristão onde o barroco se vai destacando.






Fachada barroca da Plaza de Toros de la Maestranza - Praça do Séc. XVIII, uma das mais antigas de Espanha


Belos palácios de fachadas geométricas alongando-se em todo o seu comprimento dão-nos a sensação de que tudo está arrumado em aprumo rigoroso, prolongando-se numa linha que segue para o horizonte... Parecem suspensos, como se o tempo tivesse parado algures na História do País e eles fossem os bastiões da riqueza do passado. 


Parlamento da Andaluzia, com a sua fachada renascentista e porta barroca



Na sombra de uma catedral, imponente pela sua beleza e grandiosidade, encontram-se outras pequenas igrejas que encantam por alguns detalhes, embora nem sempre estejam cuidadas como mereciam.






(Fotos tiradas em Sevilha, Agosto de 2010)


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sábado, 9 de abril de 2011

PASSEANDO POR SEVILHA - ESPANHA

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Teatro de la Maestranza junto ao Guadalquivir,
frente à Torre del Oro


Agosto. É Verão. O calor aperta. Nem chapéus, camisolinhas de alças ou óculos de Sol o afugentam. A garrafa de água é companheira indispensável.

Nas ruas, quase só os garbosos cavalos dão uma nota mais viva de vida. Puxam as elegantes carruagens de rodas amarelas, fazendo ouvir o som cadenciado dos seus cascos que calcam o cinzento do asfalto ou o quadriculado das pedras da calçada, que faz eco na cidade adormecida.

No meio do pesado calor, apercebemo-nos da aproximação do eléctrico que suavemente desliza nos carris que riscam as largas avenidas. Alguns táxis esperam em pontos estratégicos os possíveis clientes que possam aparecer. As bicicletas não têm qualquer entrave à sua passagem pelas praças amplas e ruelas estreitas.

Mas, a parte histórica do centro de Sevilha, vê-se bem a pé. Porém, nesta altura do ano, quem por ela passeia vai procurando zonas mais frescas à sombra de palmeiras e laranjeiras que dão um tom verde e apetecível... Ou, então, senta-se em alguma das esplanadas nas ruas estreitas encimadas por toldos, deliciando-se com os borrifos que, de tempos a tempos, são lançados no ar por cima de quem passa.















Zonas envolventes da Catedral

(Fotografias de Sevilha, em Agosto de 2010)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A CATEDRAL DE SEVILHA - ESPANHA



Parte de uma das fachadas laterais da Catedral



Catedral de Santa Maria de la Sede, Catedral de Sevilha, Património da Humanidade desde 1987, ocupa hoje o lugar de uma mesquita que tinha sido construída nos finais do Séc. XII.

É a maior catedral cristã da Europa, depois de S. Pedro no Vaticano e de S. Paulo em Londres, e, simultâneamente, a maior catedral gótica do Mundo.

Apesar de todas as alterações que foi sofrendo ao longo dos séculos, mantém ainda traços da sua origem mourisca, de que, La Giralda, a sua torre sineira, é um dos seus expoentes máximos.

Toda a catedral impressiona pelo belo rendilhado da sua pedra. O que é uma constante por toda ela tanto no exterior como no interior, num belíssimo trabalhado de uma arquitectura gótica que não ignorou de todo o legado deixado pelos mouros que outrora andaram pela Península.



Porta principal - Porta de la Asunción

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Porta de la Concepción

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Porta del Perdón

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(Fotos de Agosto de 2010)

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quarta-feira, 6 de abril de 2011

LA GIRALDA - TORRE SINEIRA NA CATEDRAL DE SEVILHA - ESPANHA

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La Giralda - (Sevilha - Agosto de 2010)


Minarete, construído entre 1184 e 1196, foi deixado pelos árabes e transformado em torre sineira cristã, vindo a sofrer várias transformações até ser o que hoje é. A beleza do seu trabalho em pedra é fabulosa.



Sinos do campanário - (Agosto de 2010)


Domina a cidade, mostrando-nos a seus pés aquela que é a maior catedral gótica do Mundo, num desfilar de colunas, arcos e arcadas, pequenos torreões, lavrados na pedra, num espraiar de telhados também eles trabalhados e mais ou menos abaulados.







Plaza de Toros de la Maestranza ao fundo ...
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Deixa-nos ver uma cidade ampla, plana, pontilhada de palmeiras, de verdes que vão sobressaindo aqui e ali do claro conjunto quadriculado da cidade.


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O Guadalquivir espreita ao fundo. Fita de azul que desliza suave, dando um tom de frescura na vista quente daquele dia abrasador de Agosto.






 (Fotos de Sevilha, Agosto de 2010)





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