( Jardim do Junqueiro- Parede. __ Julho 2011 ).
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Ruço dos raios de Sol, do cair da água da chuva, do vento que sopra do mar.
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Ruço dos raios de Sol, do cair da água da chuva, do vento que sopra do mar.
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Ruço das calças, das saias e dos calções que nele sentaram de cansaço ou por puro lazer.
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Arranhado por gatos, talvez... Ou por ponta afiada de mãos desocupadas, distraídas ou do "risca que ninguém vê", "deixo aqui a marca da minha passagem".
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Olhamos e que vemos?... Tábuas e pregos... e marcas da passagem do tempo, dos elementos naturais ou do simples abandono?...
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Quem já por aqui passou? O que é que ele ouviu? O que viu?
Talvez tenha presenciado amores, amizades, discussões, brincadeiras. Ouviu segredos, "fofocas". Acompanhou a partilha de palavras, sentimentos, de tempo e do simples estar-se, ser-se e, (quem sabe?!...) encontrar-se. Ou ainda o vazio de quem encontra a companhia que não tem naqueles que vai vendo passar.
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Um banco de jardim envernizado, ou pintado de verde ou de antracite cor da Arquitectura Urbana?!... Será que já foi assim?
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Hoje, é só de madeira vincada, manchada, sem cor que o defina. Mas é, certamente, um banco com histórias.
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2 comentários:
Nunca tinha visto um banco por este lado. Se fosse gente, realmente teria muita coisa pra contar!
Abraços.
BEM OBSERVADO!
QUEM SABE O QUE "UM BANCO" PODERIA
CONTAR. . .
BJS.
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