"Lá fora a chuva fina cai no chão e ascende
Um aroma gostoso que sobe da terra molhada,
E uma felicidade que de mim não depende,
Impulsiona-me a dançar descalça pela calçada. . . .
Toda tristeza nesta hora escorre por meu corpo
E vai-se embora correndo pela rua abaixo.
E o novo me domina extraindo o que estava morto.
E neste momento, em meu destino me encaixo. . . .
Vejo o arco-íris enfeitando o céu e, em minha boca,
Um imenso sorriso ilumina minha face fria.
Eis que surge uma outra criatura, feliz e louca,
Adormecida dentro de mim e que eu não conhecia."
(Fotos retiradas da NET)
(Poema de Daniele Dallavecchia)
Olho pela janela. O dia está cinzento. A chuva cai. Mas a alma está leve. Por vezes, as relações humanas são difíceis. Queremos concertá-las. Estará para além de nós?!... Ou será que nem todas?... A vida é tão breve. Porque não facilitar?!... Porque acumular rancores?!...
Peguei no telemóvel. "Teclei" letras. Formei palavras. Desenhei sentimentos... Por mim, passou. E por lá talvez também... Se assim foi, desta vez foi fácil. E das outras?!... E para os outros?!...Fica a esperança de que, com a passagem do tempo, todos possamos olhar através das gotas de chuva que escorregam pelas vidraças da janela e possamos voltar a ter a alma mais leve.
"Perdão" __ Essa palavra existe?!... Ainda que seja por nós e para nós próprios?!... Será assim tão difícil?!...
Olho pela janela. O dia está cinzento. A chuva cai. Mas a alma está mais leve e amanhã vem sol... A mensagem seguiu.
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