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Carcavelos... Vila trucidada, esventrada, partida. "Sulcos" abertos onde transitam meios de transporte que fazem acelerar os seus motores qual pista de autódromo. Sentidos únicos indispensáveis mas que desvirtuam o fluxo livre, calmo e descontraído do trânsito que já conhecemos em tão pacata vila...
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“Sulcos” que isolam um centro de comércio tão próprio e familiar. Hoje, encontramos fechadas muitas das lojas onde comprávamos prendas de Natal, mimos para a família e amigos... Hoje, há lojas que só abrem o trinco da porta quando se toca à campainha; há lojas que se trespassam; há lojas que se alugam... há bancos... lojas chinesas...
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Mas, Carcavelos, resistente que é, teima em manter os seus encantos e recantos que sempre nos atraíram nela. Alguns deles até, talvez, mais bonitos...
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3 comentários:
Na casa mais antiga do centro morei eu quando vim para Carcavelos em 1955. Já era velha nesse tempo...Tua amiga F.L.
Quisesse o homem, e a história e o património, estariam sempre presentes em todas as gerações...
Mas prefere o homem que a historia caia aos bocados.....
Tenho imensas saudades de Carcavelos, principalmente da Quinta do Barão onde vivi até fazer a quarta classe, foi lá que passei toda a minha infância.
Conhecia todos os cantos dessa outrora enorme quinta.
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