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Falávamos sobre preconceitos.
"Preconceitos"... Pretensão a minha... Acho que os não tenho. E que felizardos somos por viver numa sociedade que nos permite o arrojo, a arrogância, a desfaçatez de dizer: __"Acho que não tenho preconceitos!..." Que sorte a nossa por nos podermos dar ao luxo de pensar que, se não o deixarmos, também não somos vítimas deles.
Quantos milhões não há presos de preconceitos... Talvez até ao nosso lado.
Quantos milhões não vivem em sociedades tão radicais em que os preconceitos as levam ao extremo da humilhação, violação dos direitos mínimos que deveriam assistir a qualquer ser humano à face da Terra.
Quantos milhões não há que não vivem. Apenas se limitam a existir mergulhados num charco de preconceitos, vergonha, silêncios e misérias, que lhes são impostos pelas tradições, ignorâncias, intolerâncias e até mesmo as religiões.
"Preconceitos?!..." Existem, e como existem!... Ainda assim, insistimos em dizer: __"Eu não tenho preconceitos!" Isto porque nos sorriu a sorte de apanhar uma jangada (frágil, talvez) mas que nos mantem a flutuar no charco que pode estar à beirinha de nós.
Quem dera pudéssemos banir os tão castrantes preconceitos. Mas, para isso, quantas vezes, não se teria que lutar contra séculos de História, contra ditaduras de preconceitos que as próprias sociedades elegeram.
Mas, quem sabe, muitas batalhas não possam ser ganhas?!...Algumas até, talvez, mais depressa do que se espera... .
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...haverá quem diga: pelos Americanos, pelos Europeus...
Ou, noutras situações, pelos Alemães, por Stalin, por nós próprios, por...
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