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Como comuns mortais que somos, o que é que restará depois de nós? Lembranças dos que nos foram próximos que rápido se perdem nas gerações? O que "fabricámos", se alguma coisa fizemos? Sem dúvida, muitos ficaram na lembrança de quem nunca os conheceu, mas toda a outra imensidade de nós ficou ou ficará reduzida a pó.
Então, porquê preconceitos? Penso que os não tenho, o que às vezes me baralha.
Tenho medo de mim própria, medo da química dos meus neurónios, tenho medo da solidão, das guerras, da fome, da insegurança, das infidelidades e da falta de carácter... Mas, vivo num país, numa sociedade, que me deixa a liberdade de fazer por não ter preconceitos, nem ter sido vítima deles. No mesmo país em que eles ainda existem e calam fundo na garganta de quem os sofre. Quando olhamos além fronteiras, posso bem estar enganada, mas sentimos que, apesar de tudo, Portugal é um bom país. Talvez aqui seja mais fácil conseguir menos medos e bastante mais liberdade. E que, os preconceitos, vão sendo coisas do passado.
(Imagens retiradas da NET)
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