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Parque dos Poetas. Parque tranquilo em que se perpetuam, esculpidos na pedra, o nome e a imagem de poetas que transformaram a palavra numa forma de ler o Mundo, de recriar o belo, de esgrimir uma arma de combate ou, simplesmente, num hino à vida, à saudade ou à desdita a partilhar com quem os possa ler.
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Jogo arquitectónico entre elementos naturais, estruturas metálicas e esculturas em pedra realizadas pelo Homem, permite-nos ir descortinando aqueles que um dia escreveram coisas das quais fomos lendo algumas ou, pelo menos, a quem ouvimos fazer referência.
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São, sem dúvida, "monumentos" dignos de homenagem a alguns dos nossos poetas maiores. O enquadramento de cada poeta que vai "surgindo" à medida que vamos deambulando é curioso.
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São, sem dúvida, "monumentos" dignos de homenagem a alguns dos nossos poetas maiores. O enquadramento de cada poeta que vai "surgindo" à medida que vamos deambulando é curioso.
Muretes que delimitam zonas em arco, canteiros que enquadram nomes de livros ou poemas escritos por homens ou mulheres. Peanhas que servem de base ao corpo de pedra que suportam, "postes" que erigidos ao alto que se orientam em direcção aos céus. Nomes gravados na pedra ou no metal. Esculturas mais modeladas, outras mais rudes e facetadas como a pedra em bruto que lhes deu origem... A beleza de todo o conjunto resulta da harmonia no jogo de todas estas diferenças.
A vegetação e os calhaus rolados ou as massas de pedra pontiagudas, fazem-nos lembrar a doçura das palavras escritas ou declamadas ou, bem pelo contrário, amargas ou mesmo enraivecidas que eles nos deixaram.
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(Fotografias tiradas numa tarde de Sol em Dezembro de 2011)