segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

PORTUGAL / OEIRAS - PARQUE DOS POETAS

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Parque dos Poetas. Parque tranquilo em que se perpetuam, esculpidos na pedra, o nome e a imagem de poetas que transformaram a palavra numa forma de ler o Mundo, de recriar o belo, de esgrimir uma arma de combate ou, simplesmente, num hino à vida, à saudade ou à desdita a partilhar com quem os possa ler.

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Jogo arquitectónico entre elementos naturais, estruturas metálicas e esculturas em pedra realizadas pelo Homem, permite-nos ir descortinando aqueles que um dia escreveram coisas das quais fomos lendo algumas ou, pelo menos, a quem ouvimos fazer referência.

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São, sem dúvida, "monumentos" dignos de homenagem a alguns dos nossos poetas maiores. O enquadramento de cada poeta que vai "surgindo" à medida que vamos deambulando é curioso.

Muretes que delimitam zonas em arco, canteiros que enquadram nomes de livros ou poemas escritos por homens ou mulheres. Peanhas que servem de base ao corpo de pedra que suportam, "postes" que erigidos ao alto que se orientam em direcção aos céus. Nomes gravados na pedra ou no metal. Esculturas mais modeladas, outras mais rudes e facetadas como a pedra em bruto que lhes deu origem... A beleza de todo o conjunto resulta da harmonia no jogo de todas estas diferenças.

A vegetação e os calhaus rolados ou as massas de pedra pontiagudas, fazem-nos lembrar a doçura das palavras escritas ou declamadas ou, bem pelo contrário, amargas ou mesmo enraivecidas que eles nos deixaram.
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(Fotografias tiradas numa tarde de Sol em Dezembro de 2011)





terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

ALGARVE - NÓS LARANJEIRAS CONTESTAMOS!...

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(Altura. Agosto 2011)



Era uma vez uma laranjeira. Tão pequenina que, depois de destruírem a barreira de protecção do seu frágil pé, foi sendo atropelada por carros que estacionavam em cima do passeio, até que ficou ferida de morte.

Havia que arranjar uma substituta. Logo se falou com o jardineiro pedindo-lhe que nos arranjasse uma já maiorzinha. Para nossa surpresa, fomos informados de que tal não era possível. Isso, incumbia à Câmara. E não se pôde fazer mais do que mandar um E-mail, para o departamento da Câmara respectivo, com uma foto da caldeira desprovida.

De facto, acabou por chegar uma irmãzinha da que tinha sucumbido. "Irmãzinha" porque era igualmente pequenina.

Uns poucos de anos mais tarde e alguns garrafões de água e de adubo, cresceu um pouquinho. Agora, até já nem corre o risco de ser atropelada. Tem uma laranja e um pequenino ramo de flores. Deu-nos, este ano, esse presente.







Moral da história, Chega-se à conclusão de que, dificilmente, podemos cuidar do "nosso" passeio. Mas, alguma coisa se pode fazer. Ainda há laranjeiras pequeninas que vão crescendo. As outras, as primas, já estão grandes só que nem sempre são podadas pelos funcionários da Câmara com a regularidade que seria desejada. Por isso, quem sabe a nossa arvorezinha pequenina não vá ficar grande também?!...


Quando virem uma caldeira sem laranjeira ou uma outra árvore qualquer, basta falar para a Câmara __ pode vir pequenina mas, tanto quanto dependa de nós, há-de vir a crescer. O que é preciso? Tempo, paciência e tomada de iniciativa.




quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

OUTRAS COORDENADAS - REVISTAS PARA VIAJANTES

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Viagem no espaço...
Viagem no tempo...
Viagem no aconchego do sofá...
Propostas para a descoberta de outras coordenadas.
Antevisão de um possível destino.



(Fotos tiradas na "Nauticampo" - Fevereiro 2012)



OUTRAS COORDENADAS

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(A. e o número 1 da revista - Nauticampo - 2012)


Vemo-los crescer com os nossos filhos. E, de repente, damo-nos conta de que já não são aqueles adolescentes que conhecíamos. Transformaram-se em homens com projectos e ambições muito próprias.

Jovens com espírito de aventura, de entusiasmo pelo imediato e crença no Futuro.





Mais do que um sonho, vai-se tornando numa realidade com a concretização de algo tão desejado. O gosto pela a aventura e pelo risco estão subjacentes. Mas, acima de tudo, o anseio pela descoberta e partilha de coisas novas, diferentes e exóticas que se podem ir encontrando neste planeta Terra tão maltratado mas que, ainda assim, tanto tem para oferecer...





"Outras Coordenadas" __ um projecto arrojado. A sua qualidade gráfica, de imagem e de descrição de experiências tidas por quem por lá andou, leva-nos muito longe, a outras paragens, a outras coordenadas.

Numa viagem feita no conforto da nossa sala podemos sentir o cheiro do mar, o barulho na selva, o ranger das tábuas, o sabor das frutas das quais nem sabíamos os nomes, a poeira do caminho que nos obriga a colocar um lenço sobre o nariz, ou o frio de temperaturas negativas no meio de infindos desertos de gelo...

A sede do que é novo, natural, "primitivo", leva-os aos mais diversos locais do Mundo, trazendo-nos uma mão cheia do que viram, sentiram e viveram em espaço e tempos inacessíveis a muitos de nós. E que, eles, animada e generosamente, nos trazem através das objectivas das suas câmaras e dos relactos cativantes das viagens e expedições em que participaram por esse Mundo que tem tantos mundos e, alguns deles, tão belos nem que não seja pela sua diferença.

Se virem nas bancas "Outras Coordenadas"... Não hesitem. Vale a pena a experiência e o incentivo a estes jovens empreendedores e capazes de lutar por aquilo que tanto querem.




sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

LÁPIS E BORRACHA

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Errar é humano, mas quando a borracha se gasta mais do que o lápis, estamos a exagerar pela certa. J. Jenkis





A vida tem destas coisas... não pode ser escrita a lápis. Não podemos apagar um erro, e corrigi-lo. Mas podemos sempre recomeçar numa outra linha. Karen Krüger

 






Podemos dizer que a vida valeu a pena se usámos mais lápis do que borracha. E, sobretudo, se fomos capazes de utilizar lápis de cor. É... Se fosse pintora pintava o Mundo às cores. Também poderia usar a grafite, o negro do carvão, mas dar-lhe-ia as cores da alegria, da felicidade, da amizade e criatividade. Everton Cunha - Mr_Pi





(Imagens retiradas da NET e frases adaptadas das dos autores mencionados)


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domingo, 5 de fevereiro de 2012

ABRAÇO






O abraço é como um laço que se aperta e que prende mas não escraviza e não sufoca. Os braços envolvem o corpo em que outro coração bate. As palavras não são precisas. O coração fala por si. A linguagem está no calor do momento de envolvimento, está no reconhecimento de um sentimento de alegria ou de tristeza, de incentivo, de apaziguamento, de conforto ou no simples sentimento de prazer, do calor humano ou da amizade.

Assim como o laço se enrola, se enrosca, se vira e revira, também se desfaz deslizando devagarinho, desmanchando-se a qualquer momento, deixando livres as duas pontas do laço. Cada ponta fica para seu lado, mais ou menos amarfanhada... mas livre para se recompôr e voltar a enredar.



(Imagens retiradas da NET)


No abraço, corpo contra corpo, sentimento ao encontro de sentimento, coração com coração, tudo se aperta e se volta a soltar. Deixando, tal como na laçada, duas pontas soltas mas talvez mais fortes e prontas para um novo recomeço.