.
.
.
(NET - Imbondeiro, ao pôr do Sol)
.
Tinha trabalhos para fazer, ou o teste de Inglês, ou de Francês, ou Matemática, ou...
Era fim de tarde. Em África, anoitece cedo. A hora da brincadeira na rua depois da escola já tinha acabado. Agora, era a vez dos livros: “I am, You are, He is...”; “ ... o quadrado da hipotenusa...”; “se dois combóios...”. Sim, agora, era a hora do estudo.
Estava sentada na cadeira. Livros, cadernos, a caneta de tinta permanente e os lápis, prontos para trabalhar. Mais cedo ou mais tarde, sabia que se começariam a ouvir os primeiros acordes... Por aquela hora, o som do trompete tornar-se-ia nítido e invadiria o espaço do meu quarto. Entretanto, os “BIP-BIP”; os “Hallo!... Hallo! Aqui fala...”; os ruídos, por vezes, estridentes e intermitentes, do aparelho de rádio do nosso vizinho radioamador, já se tinham deixado de fazer sentir. Agora, era a vez do trompete. Era a vez de viajar naquela música suave, serena e sonhadora que em tudo tinha a ver com os meus catorze, quinze anos. Viajar nas notas... Ouvir pela décima milionésima vez, aquela música que me chegava com clareza e se escapava da janela dos nossos vizinhos que ficava em frente da minha que se mantinha de persiana aberta por causa do calor. Aquelas notas tranquilas inundavam todo o ambiente. Talvez fossem um bom presságio para o próximo teste...
Ouvir e ver tocar agora esta música, que entra no fundo da alma, fez-me voltar à lembrança o tempo em que aprendia: “I am; You are; He is...”; e, aos problemas: “Que tempo leva um combóio, ..., se a velocidade...”.
Esta música, fez-me viajar no tempo, mudar de continente, e pensar: “Ao tempo que não ouvia isto!...”. E, neste caso, sei bem qual é a resolução do problema: Fracções de segundo, é o tempo suficiente, para viajar na nossa memória.
Era fim de tarde. Em África, anoitece cedo. A hora da brincadeira na rua depois da escola já tinha acabado. Agora, era a vez dos livros: “I am, You are, He is...”; “ ... o quadrado da hipotenusa...”; “se dois combóios...”. Sim, agora, era a hora do estudo.
Estava sentada na cadeira. Livros, cadernos, a caneta de tinta permanente e os lápis, prontos para trabalhar. Mais cedo ou mais tarde, sabia que se começariam a ouvir os primeiros acordes... Por aquela hora, o som do trompete tornar-se-ia nítido e invadiria o espaço do meu quarto. Entretanto, os “BIP-BIP”; os “Hallo!... Hallo! Aqui fala...”; os ruídos, por vezes, estridentes e intermitentes, do aparelho de rádio do nosso vizinho radioamador, já se tinham deixado de fazer sentir. Agora, era a vez do trompete. Era a vez de viajar naquela música suave, serena e sonhadora que em tudo tinha a ver com os meus catorze, quinze anos. Viajar nas notas... Ouvir pela décima milionésima vez, aquela música que me chegava com clareza e se escapava da janela dos nossos vizinhos que ficava em frente da minha que se mantinha de persiana aberta por causa do calor. Aquelas notas tranquilas inundavam todo o ambiente. Talvez fossem um bom presságio para o próximo teste...
Ouvir e ver tocar agora esta música, que entra no fundo da alma, fez-me voltar à lembrança o tempo em que aprendia: “I am; You are; He is...”; e, aos problemas: “Que tempo leva um combóio, ..., se a velocidade...”.
Esta música, fez-me viajar no tempo, mudar de continente, e pensar: “Ao tempo que não ouvia isto!...”. E, neste caso, sei bem qual é a resolução do problema: Fracções de segundo, é o tempo suficiente, para viajar na nossa memória.
.
.
(Vídeo que me enviaram por E-mail)
.
.
1 comentário:
CÁ ESTOU, CUMPRINDO O PROMETIDO .
GOSTEI,TALVEZ ESTEJA UM POUCO...
"EMPOLADO", MAS ESTÁ BONITO.
PARA NÃO VARIAR...CONTINUA.
BJIS.
Enviar um comentário