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Floresta da Amazónia - (Imagem retirada da NET )
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Manhã cedo, ainda mal o sol raiava, já estávamos prontos para tomar o pequeno-almoço naquela mesa de madeira corrida. No topo da sala, relativamente pequena e baixa, em cima do móvel, esperava-nos fruta da época, o leite espesso e cremoso, feijão preto cozido e ovos mexidos, bem como pão quente e alguns doces feitos pela Dádá.
Lá fora, os sons dos animais começavam a ouvir-se mais intensamente. Àquela hora do dia, parecia que qualquer pequeno ruído se fazia ecoar espalhando-se por toda a selva. Naquela altura, o rio parecia um espelho, tão calmo estava.
O pequeno bote esperava por nós, encostado à escada do nosso barco. Tomámos as nossas posições e partimos para o meio da copa das árvores.
Cada um tinha uma navete com linha, um chumbo e um anzol. Só faltava um pouco daquele peixe que ia sendo cortado às lascas e enfiado “firmemente” em cada um dos nossos anzóis... Estávamos na pesca à piranha ___ Tínhamos que fazer silêncio e esperar com paciência. Só que, as danadas são espertas e, ficávamos sem isco mal o fio entrava na água.
Ao fim de um tempo considerável, em que nos deliciávamos a ouvir os sons da floresta e a sentir aquele leve balouçar do pequeno barco a remos, enquanto de quando em vez sussurrávamos algumas palavras, o Pedro pescou uma piranha e o nosso “comandante” também. Mas, os outros, nem sequer “davam banho ao isco”, porque as piranhas resolveram que não nos iriam dar tempo para isso. E, foram firmes nos seus propósitos, pois não nos deram tréguas, até ao fim!...
Lá fora, os sons dos animais começavam a ouvir-se mais intensamente. Àquela hora do dia, parecia que qualquer pequeno ruído se fazia ecoar espalhando-se por toda a selva. Naquela altura, o rio parecia um espelho, tão calmo estava.
O pequeno bote esperava por nós, encostado à escada do nosso barco. Tomámos as nossas posições e partimos para o meio da copa das árvores.
Cada um tinha uma navete com linha, um chumbo e um anzol. Só faltava um pouco daquele peixe que ia sendo cortado às lascas e enfiado “firmemente” em cada um dos nossos anzóis... Estávamos na pesca à piranha ___ Tínhamos que fazer silêncio e esperar com paciência. Só que, as danadas são espertas e, ficávamos sem isco mal o fio entrava na água.
Ao fim de um tempo considerável, em que nos deliciávamos a ouvir os sons da floresta e a sentir aquele leve balouçar do pequeno barco a remos, enquanto de quando em vez sussurrávamos algumas palavras, o Pedro pescou uma piranha e o nosso “comandante” também. Mas, os outros, nem sequer “davam banho ao isco”, porque as piranhas resolveram que não nos iriam dar tempo para isso. E, foram firmes nos seus propósitos, pois não nos deram tréguas, até ao fim!...
Mas, eis que alguém apanha algo de muito forte. Uma piranha não teria tanta força... que peixe seria aquele? Tenta-se puxar, mas não vem. O comandante vem dar uma ajuda para se pescar aquele “tubarão”... Mas, afinal, era um “tubarão” bem “rionegrense”... __ Era um ramo daquelas árvores, cujas copas nos rodeavam. São daqueles imprevistos que acontecem quando se pesca no meio da floresta...
Mas, é o que a Amazónia tem de emocionante... À falta de piranhas dispostas a se deixarem pescar, sempre há abundância de ramos de árvore flutuantes, que nesta altura do ano, se prestam a proporcionar alguns instantes de excitação perante a possibilidade de se ter sido bem sucedido na arte da pesca...
De uma "pescadora" amiga de dar banquetes a piranhas.
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