.
Estava no meu quintal de muros altos, virada ao Sol nascente. Braços abertos e esticados, palmas das mãos também elas abertas e esticadas, voltada para o Sol que aparecia alaranjado e imenso no céu por cima da nossa casa. Estava em perfeito êxtase de agradecimento, felicidade e realização. Estava frio e tinha o “kispo” vestido. Aspirava o fresco da manhã. Estava em “sintonia” com o Universo. Estava a ser eu própria de mim para mim própria.
.
É então que ouço dizer: __ “Já estamos a começar, filha?!... O que estás a fazer aqui ao frio?... Vem para dentro. Podes constipar-te.”
.
Compreendo a preocupação. Mas, enquanto não passar para além da minha consciência, está tudo bem.
.
Se estivesse numa aula, à noite, a fazer a “Saudação ao Sol”, seria tudo normal. Só que, no meu caso, estar a fazer a “Saudação ao Sol” em pleno nascer do Sol, causa preocupação. E, isso, é que é triste na minha doença. É que, se alcança a plenitude da felicidade e crença genuína nas nossas atitudes e pensamentos, precisamente quando estamos “doentes”. E a cura custa a chegar!
.
Quando nos enredamos neste envolvimento de optimismo tudo nos parece ser possível. Só quando nos confrontamos com a realidade, como por exemplo, uma mera cena de violência na televisão, verificamos quão frágil é esse nosso desejo...
.
É então que ouço dizer: __ “Já estamos a começar, filha?!... O que estás a fazer aqui ao frio?... Vem para dentro. Podes constipar-te.”
.
Compreendo a preocupação. Mas, enquanto não passar para além da minha consciência, está tudo bem.
.
Se estivesse numa aula, à noite, a fazer a “Saudação ao Sol”, seria tudo normal. Só que, no meu caso, estar a fazer a “Saudação ao Sol” em pleno nascer do Sol, causa preocupação. E, isso, é que é triste na minha doença. É que, se alcança a plenitude da felicidade e crença genuína nas nossas atitudes e pensamentos, precisamente quando estamos “doentes”. E a cura custa a chegar!
.
Quando nos enredamos neste envolvimento de optimismo tudo nos parece ser possível. Só quando nos confrontamos com a realidade, como por exemplo, uma mera cena de violência na televisão, verificamos quão frágil é esse nosso desejo...
.
Sem comentários:
Enviar um comentário