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Tenho o gosto de ir rabiscando. Muitas vezes escrevo quando me lembro de algo. E isto leva a situações, por vezes, caricatas.
Por exemplo, estou a escolher as hortaliças no supermercado, e lembro-me de que... Tenho que escrever já, se não esqueço... E, rapidamente, procuro algo em que escrever dentro da carteira. Carteira onde a última coisa a encontrar é exactamente aquela que quero... Lá encontro um talãozinho que ficou esquecido numa anterior ida ao supermercado. Tem que servir... A “mesa de apoio” enquanto escrevo, é o dispositivo onde se coloca a moedinha no carrinho das compras.
Porque esta “urgência” toda? Porque, senão, a forma de exprimir as ideias varre-se. Umas dizem respeito a situações que estão guardadas há muito tempo na memória, outras são resultantes daquilo que vai surgindo no dia a dia. E é giro agarrá-las quando surgem.
Este rabiscar pode permitir uma partilha e troca de experiências e de sentimentos. Ajuda-nos a sentir mais completos e a pensar que, na generalidade, as coisas, as situações, as afectividades, valeram a pena. E, mais que tudo, podem continuar a valer.
Por exemplo, estou a escolher as hortaliças no supermercado, e lembro-me de que... Tenho que escrever já, se não esqueço... E, rapidamente, procuro algo em que escrever dentro da carteira. Carteira onde a última coisa a encontrar é exactamente aquela que quero... Lá encontro um talãozinho que ficou esquecido numa anterior ida ao supermercado. Tem que servir... A “mesa de apoio” enquanto escrevo, é o dispositivo onde se coloca a moedinha no carrinho das compras.
Porque esta “urgência” toda? Porque, senão, a forma de exprimir as ideias varre-se. Umas dizem respeito a situações que estão guardadas há muito tempo na memória, outras são resultantes daquilo que vai surgindo no dia a dia. E é giro agarrá-las quando surgem.
Este rabiscar pode permitir uma partilha e troca de experiências e de sentimentos. Ajuda-nos a sentir mais completos e a pensar que, na generalidade, as coisas, as situações, as afectividades, valeram a pena. E, mais que tudo, podem continuar a valer.
Enquanto “estiver de maré”, irei rabiscando o que for saindo. Quando se esgotarem os temas a abordar, então, aí há sempre a hipótese de passar a palavra daquilo que nos foi deixado por outros e que, por isso, passa a ser também um pouquinho nosso.
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(Imagem retirada da NET)
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