Há histórias com final feliz, outras nem tanto. Por justas que sejam, as leis dos homens, nem sempre se compreendem. Será que esta história terá um final feliz?!...
Era uma vez uma árvore pequenina plantada com outras duas irmãzinhas na casa de um menino, também ele pequenino. Com ele cresceu. E como ele também ficou grande... Espalha os seus ramos, repartindo a sua sombra, generosamente. Acompanha os dias de aragem com os seus sussurros tão tranquilos como os murmúrios de uma cascata.
Um dia, as duas irmãs da frente tiveram que ser deitadas abaixo. O ruído da moto-serra cortava-lhes os braços e a nós o coração. Mas, teve que ser, tiravam a luz da casa que ficava sombria e triste. As suas raízes espalhavam-se tanto que não deixavam crescer outras plantinhas. Todas secavam ou definhavam.
Mas a árvore de trás não a queremos derrubada. É um marco na nossa rua e arredores. Vê-se em toda a sua imponência, quando se sobe aos lavadouros. É frondosa. Alta como a casa. Mas, está a ficar doente. Uma doença que a mina por dentro. Faremos tudo por ela. Sim, porque esta se morrer vai morrer de pé. A lei dos homens em Portugal, vai fazer com que isso possa acontecer, a menos que a creolina diluída em água resulte. Temos que lhe lavar a ferida. Desinfectar, desinfectar, desinfectar.
Mas a árvore de trás não a queremos derrubada. É um marco na nossa rua e arredores. Vê-se em toda a sua imponência, quando se sobe aos lavadouros. É frondosa. Alta como a casa. Mas, está a ficar doente. Uma doença que a mina por dentro. Faremos tudo por ela. Sim, porque esta se morrer vai morrer de pé. A lei dos homens em Portugal, vai fazer com que isso possa acontecer, a menos que a creolina diluída em água resulte. Temos que lhe lavar a ferida. Desinfectar, desinfectar, desinfectar.
E se não chegar a creolina?!... Irá secar e morrer de pé?!... A lei dos homens assim o determina neste nosso país. Em Espanha há o remédio para venda ao público. Mas a lei dos homens em Portugal não o deixa vender para a nossa planta que foi pequenina e hoje está da altura da casa.
O remédio é injectável. E os remédios injectáveis para plantas são proibidos em Portugal. Possivelmente haverá uma razão ecológica ou de prevenção contra envenenamentos... Mas, se a nossa árvore tivesse crescido em Espanha, estaria salva provavelmente. Assim, se a creolina não resultar, vamos vê-la definhar, os ramos secar, a seiva deixar de correr.
O tronco majestoso permanecendo de pé vai lembrando aos homens de Portugal que, mais uma vez, as suas leis até poderão ter as suas razões. Mas, e em Espanha, a lei não é boa?!....
O remédio é injectável. E os remédios injectáveis para plantas são proibidos em Portugal. Possivelmente haverá uma razão ecológica ou de prevenção contra envenenamentos... Mas, se a nossa árvore tivesse crescido em Espanha, estaria salva provavelmente. Assim, se a creolina não resultar, vamos vê-la definhar, os ramos secar, a seiva deixar de correr.
O tronco majestoso permanecendo de pé vai lembrando aos homens de Portugal que, mais uma vez, as suas leis até poderão ter as suas razões. Mas, e em Espanha, a lei não é boa?!....
FALA QUEM A RAZÃO NÃO LHE VALERÁ!...
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