sábado, 11 de julho de 2009

UM BRINDE À VIDA NA BAÍA DE CASCAIS.

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Cascais hoje foi assim...



Faço um brinde à vida, com um copo vazio de gelado... um "Sunday" de caramelo.

Faltam os cheiros, alguns nem por isso muito agradáveis; o som das músicas das gentes que tocam de forma mais ou menos afinada aquilo que gostam, sabem ou conseguem tocar numa esquina ou na beira do passeio.

Falta também o calor do Sol morno. Falta a suave aragem que nos faz movimentar os cabelos, afagando-nos o pescoço, num gesto meigo que a Natureza sabe fazer tão bem como os nossos companheiros. Uma aragem suave que nos faz lembrar esses momentos de carinho. Por isso, ao sentir a aragem doce e meiga do ar a afagar-nos a cara e o corpo, deixamos de estar sós.

Por tudo isso, andei a passear por Cascais, com o prazer que via na alegria dos estrangeiros que por lá andavam à descoberta daquilo que, por vezes, nós não vemos na nossa própria terra; na luz do Sol doce e brilhante; na transparência do ar; nos gritos da gaivotas; na vista sobranceira ao mar da Baía de Cascais, envolta por rochas dispostas com o engenho que quase só o escultor Natureza o sabe fazer; no mar pontilhado pelas pequenas embarcações brancas e de outras cores, que o salpicavam deixando-se embalar ao sabor das ondas brandas.









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