Ao longo da minha vida de professora distribui inúmeros "diplomas" e "cartõezinhos da sorte", muitas e muitas moedinhas de ouro, e de prata e até mesmo de bronze aos meus alunos.
Essas moedas premiavam o esforço, de acordo com as capacidades de cada um. Constituíam a lembrança desse esforço e, sobretudo, eram doces, porque tinham um coração mole de chocolate, fazendo brilhar como ouro, prata ou bronze, o resultado conquistado pelo querer e poder de alcançar os melhores resultados.
E que prazer tive em dar todas aquelas medalhas, cartõezinhos e "diplomas". Também eu me revia e revejo nelas. Ainda que seja só por merecer, também eu, a minha "medalha de cortiça", por me realizar naquilo que fazia. E estas medalhas, também são das boas porque vêm mais rápido à superfície da nossa memória.
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