Era o 1º ano de funcionamento do “Clube de Ciências” que, eu coordenava, juntamente com uma colega. Tratava-se de um pequeno grupo de alunos. Na altura, ainda não tínhamos instalações específicas. Os nossos pertences consistiam em duas ou três caixas de cartão com algum material, para além de alguns apetrechos de jardinagem, que guardávamos num vão de escada. O nosso espaço, era a sala que estivesse vaga na altura.
Por esta razão, para além de algumas actividades que exigissem pouco espaço, resolvemos voltarmo-nos para o exterior. E, dentro destas intervenções externas, propusémo-nos arranjar um dos canteiros junto à cerca. Iríamos plantar uns arbustos para fazer a vedação e uma meia dúzia de pinheiros.
Um dos funcionários da escola, (o senhor S) que nos dava muito apoio, disse-nos que tinha um galinheiro e que, por isso, desde que fossemos lá buscá-lo, nos dava estrume suficiente para adubar convenientemente as plantas. Óptimo...
Como combinado, estávamos todos prontos. Quem tinha botas de borracha levou-as. Conseguimos arranjar umas pás e uns sacos grandes. E, aí fomos nós, rumo aos galinheiros. O esterco já estava curtido. Deitámos mãos à obra. Com entusiasmo, aquele pequeno grupo, trabalhou com afinco.
Sacos cheios. Estava na hora de voltar. Quando chegámos ao portão da escola carregando os sacos, estava tudo em silêncio. Mas, mal passámos o portão, ouviu-se o toque de saída para o intervalo. Foi, então que fiquei perfeitamente espantada!... Aqueles miúdos que até ali tinham demonstrado uma determinação, um empenho e um entusiasmo enorme, de repente, desaparecem a pretexto de... uma desculpa pouco compreensível e deixam os sacos no chão... Não queria acreditar... A razão? Não queriam que os outros os vissem... Não há dúvida de que ainda vivemos numa sociedade muito dominada por preconceitos!... Até mesmo a nível da gente jovem.
Agora, talvez entendam, a pena que tenho por, "aquele canto" que, hoje, até tem bancos, não estar mais cuidado. Mas, há sonhos que se concretizam. Ainda, que se tenha que ultrapassar convenções e preconceitos...
Por esta razão, para além de algumas actividades que exigissem pouco espaço, resolvemos voltarmo-nos para o exterior. E, dentro destas intervenções externas, propusémo-nos arranjar um dos canteiros junto à cerca. Iríamos plantar uns arbustos para fazer a vedação e uma meia dúzia de pinheiros.
Um dos funcionários da escola, (o senhor S) que nos dava muito apoio, disse-nos que tinha um galinheiro e que, por isso, desde que fossemos lá buscá-lo, nos dava estrume suficiente para adubar convenientemente as plantas. Óptimo...
Como combinado, estávamos todos prontos. Quem tinha botas de borracha levou-as. Conseguimos arranjar umas pás e uns sacos grandes. E, aí fomos nós, rumo aos galinheiros. O esterco já estava curtido. Deitámos mãos à obra. Com entusiasmo, aquele pequeno grupo, trabalhou com afinco.
Sacos cheios. Estava na hora de voltar. Quando chegámos ao portão da escola carregando os sacos, estava tudo em silêncio. Mas, mal passámos o portão, ouviu-se o toque de saída para o intervalo. Foi, então que fiquei perfeitamente espantada!... Aqueles miúdos que até ali tinham demonstrado uma determinação, um empenho e um entusiasmo enorme, de repente, desaparecem a pretexto de... uma desculpa pouco compreensível e deixam os sacos no chão... Não queria acreditar... A razão? Não queriam que os outros os vissem... Não há dúvida de que ainda vivemos numa sociedade muito dominada por preconceitos!... Até mesmo a nível da gente jovem.
Agora, talvez entendam, a pena que tenho por, "aquele canto" que, hoje, até tem bancos, não estar mais cuidado. Mas, há sonhos que se concretizam. Ainda, que se tenha que ultrapassar convenções e preconceitos...
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