"Quando um velho, com frio, caminhava,
Logo que o viu, o vento desafia
o sol, p'ra qual a manta tiraria!
__Logo um rígido vento lhe soprava...
Ou o vento ou o sol lhe retirava,
A manta com que o velho se encobria.
E logo já tombava e caía,
E à manta com mais força se agarrava!
Dum vento furioso se tratava,
Uma coisa a fazer medo e terror!...
__A seguir, foi a vez do sol que andava,
Rutilando p'lo mundo o seu calor!
__Dali a pouco, o velho retirava
A sua manta, num gesto de amor."
Zé Niguém
"Zé Ninguém",
homem íntegro, rijo como a terra que adoptou como sua.
Sentimento doce, saudoso e sofrido.
Aqui, faço jus à sua memória e à sua pena solta.
1 comentário:
Bonita esta homenagem no teu blog!
bjis.M.M.
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