na comemoração dos 500 anos de Oeiras
Era o dia da inauguração da exposição. As surpresas foram muitas. E esta foi particularmente inesperada.
Quis o destino que fizesses parte das linhas das nossas mãos. E se o fizeste!... Só que, de repente, perdi-te no emaranhado de linhas que tem sido o novelo das nossas vidas. Mas algumas pontas vão surgindo. E, é assim que te vou "vendo" nas coisas lindas que me mandas através de E-mails que me envias uma vez por outra.
Naquele tarde, a animação era grande. As pessoas circulavam frente às obras expostas observando-as e comentando-as. Umas bebidas e salgadinhos recompunham os estômagos e ocupavam as mãos. É então que te vejo subir as escadas, te vejo surgir na nossa exposição com os teus cabelos desalinhados de sempre, com o mesmo sorriso de sempre, com a gesticulação das mãos de sempre, com a tua boa disposição e sentido de humor... Foi com uma alegria imensa que partilhámos naquele momento tão cheio de tanta coisa.
A amizade é uma riqueza que não tem preço e basta estarmos atentos às pontinhas que vão aparecendo no novelo das nossas linhas para de novo a reatarmos. Penso que foi isso que aconteceu. A vida vai rolando por novos caminhos, os dias passaram, novos rumos, e eis que alguém que não víamos havia uma eternidade aparece subindo aquela escada e tornando aquele dia ainda mais cheio e feliz.
A amizade é uma riqueza que não tem preço e basta estarmos atentos às pontinhas que vão aparecendo no novelo das nossas linhas para de novo a reatarmos. Penso que foi isso que aconteceu. A vida vai rolando por novos caminhos, os dias passaram, novos rumos, e eis que alguém que não víamos havia uma eternidade aparece subindo aquela escada e tornando aquele dia ainda mais cheio e feliz.
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