.
(Imagem retirada da NET)
Eram férias de Natal. Os miúdos brincavam na rua. Nesse ano, cada um deles tinha recebido, como prenda de Natal, uma bicicleta. Admiravam as respectivas bicicletas novinhas em folha, quando, a certa altura, se perguntaram quem lhas tinha dado. Os irmãos responderam: __”O meu pai.” ; e, o terceiro miúdo, com a maior das naturalidades :__”O Pai Natal.”
__” O Pai Natal?!...”, perguntou incrédulo, um dos irmãos.
__” O Pai Natal?!...”, perguntou incrédulo, um dos irmãos.
__“ Sim, o Pai Natal.” , reforçou o miúdo.
Os outros dois, que de tontos não tinham nada, olharam para a mãe do orgulhoso detentor da sua bicicleta amarela. Esta fez-lhes um sinal e a conversa ficou por aí.
Tinha chegado a altura. E a culpa era dos pais... Ao longo dos anos, tinham utilizado todos os estratagemas para conseguirem manter a “idade da inocência” do seu filho até ao limite. Mas, agora, já não podiam continuar. Até porque ele já tinha a bicicleta amarela, embora mal chegasse aos pedais!...
Logo que foi oportuno, os pais sentaram-se com ele na sala, junto à lareira. E, conversando, tentaram “desmistificar” o Pai Natal e o Ratinho dos Dentes. À medida que íam falando o pequeno começa a chorar de mansinho, as lágrimas correndo. Quando acabaram e lhe explicaram que o estavam a fazer para que os outros meninos não se rissem dele, o filho pergunta-lhes: __” E, quem bebeu o leite que deixámos na chaminé?... E, as bolachas?... E, o rebuçado desembrulhado?...”; e, continuou: __” E, o ratinho?... Onde estão os meus dentes?... Quando caírem os outros dentes, já não vou ter mais presentes?...”
Tinha chegado a altura. E a culpa era dos pais... Ao longo dos anos, tinham utilizado todos os estratagemas para conseguirem manter a “idade da inocência” do seu filho até ao limite. Mas, agora, já não podiam continuar. Até porque ele já tinha a bicicleta amarela, embora mal chegasse aos pedais!...
Logo que foi oportuno, os pais sentaram-se com ele na sala, junto à lareira. E, conversando, tentaram “desmistificar” o Pai Natal e o Ratinho dos Dentes. À medida que íam falando o pequeno começa a chorar de mansinho, as lágrimas correndo. Quando acabaram e lhe explicaram que o estavam a fazer para que os outros meninos não se rissem dele, o filho pergunta-lhes: __” E, quem bebeu o leite que deixámos na chaminé?... E, as bolachas?... E, o rebuçado desembrulhado?...”; e, continuou: __” E, o ratinho?... Onde estão os meus dentes?... Quando caírem os outros dentes, já não vou ter mais presentes?...”
Tudo lhe foi explicado. Mas, o coração partiu-se, quando ele disse: __” Mas, eu queria tanto continuar a acreditar...”
.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário