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Pablo Neruda (1904 - 1973). Poeta chileno, e um dos mais importantes poetas da língua Castelhana do século XX. Ganhou prémios os mais diversos da Lituratura. Segue uma longa carreira diplomática. Abre mão da sua candidatura a Presidente do Chile para Salvador Allende. Morre de "tristeza" (segundo Isabel Ellende), ao ver a sua crença numa América Latina mais justa cair por terra juntamente com Allende.
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(Imagem retirada da NET)
Pablo Neruda (1904 - 1973). Poeta chileno, e um dos mais importantes poetas da língua Castelhana do século XX. Ganhou prémios os mais diversos da Lituratura. Segue uma longa carreira diplomática. Abre mão da sua candidatura a Presidente do Chile para Salvador Allende. Morre de "tristeza" (segundo Isabel Ellende), ao ver a sua crença numa América Latina mais justa cair por terra juntamente com Allende.
Escreve sobre o amor, sobre a vida, sobre os homens, e sobre a crença numa vida melhor. Escreve sobre a necessidade de abrirmos os nossos horizontes, as nossas mentes, para crescermos e procurarmos ser melhores.
"MORRE LENTAMENTE QUEM NÃO VIAJA"
Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto.
Quem não muda as marcas do supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere o "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!"
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(Palavras de Pablo Neruda, enviado pela Fernanda Luís)
2 comentários:
BONITO POEMA (NÃO CONHECIA),E BELA FOTO .
BJIS.
* "Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito; repetindo todos os dias os mesmos trajetos."
Texto de Martha Medeiros, com frequência atribuído a Pablo Neruda, conforme apontado pelo jornal [http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,falso-poema-atribuido-a-neruda-e-da-brasileira-martha-medeiros,306181,0.htm Estadão]
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