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Colocação de vírgulas. Um quebra-cabeças numa pretensa escrita. Ponho ou não ponho a vírgula?
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__”Atenção ao ritmo, às pausas e à música das palavras na frase, quando se lê alto.” Assim, será fácil descortinar onde devem fazer-se breves pausas (por vezes, até pedem mudança de entoação). E aí estará o lugar da vírgula - (se a pausa for mais longa, será caso de ponto e vírgula).
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Para mim não tem sido fácil. A tendência é pegar num punhado daqueles discretos sinais de pontuação e “atirá-los” para o texto... formando-se um labirinto de palavras.
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Em perfeito desnorteamento, perguntei a quem de direito o que fazer. Foi-me dada a regra de ouro: __” Em caso de dúvida, se não for manifesta a necessidade da vírgula para a compreensão do texto, mais vale omiti-la."
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Razão tem Saramago, o nosso Prémio Nobel da Literatura, que dispensa tanto quanto possível aquele pequeno tracito que corresponde a uma pausa breve mas que, em certas situações, pode ser fundamental para o entendimento do texto.
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Mas há regras para a sua colocação. Algumas mais gerais e comuns, e uma infinidade de outras situações específicas que não caberiam nas “páginas” de um “post” e não são de grande importância. Afinal, talvez que estas regras nem sejam tão complicadas assim.
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É possível que algumas delas possam servir também a mais alguém. Por isso, aqui vão elas:
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__ Entre o sujeito e o verbo não deve colocar-se uma vírgula :(por ex.: «O dia está frio...» ; e nunca «O dia, está frio»); a não ser que ao sujeito se siga:
a) um aposto ou continuado - (por ex.:«D. João II, o Príncipe Perfeito, foi..»); ou
b) uma frase «explicativa» - (por ex.: O Pedro, que anda muito ocupado, faltou...»)
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__ Entre o sujeito e o verbo não deve colocar-se uma vírgula :(por ex.: «O dia está frio...» ; e nunca «O dia, está frio»); a não ser que ao sujeito se siga:
a) um aposto ou continuado - (por ex.:«D. João II, o Príncipe Perfeito, foi..»); ou
b) uma frase «explicativa» - (por ex.: O Pedro, que anda muito ocupado, faltou...»)
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__ Frases intercaladas ou de sentido independente localizam-se entre vírgulas : Por ex.: «Compreendo que, face ao exposto, não queiras...».
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__Palavras como «porém», «todavia», «enfim», «portanto» «contudo», «pois»,
__Palavras como «porém», «todavia», «enfim», «portanto» «contudo», «pois»,
levam vírgula antes e depois : (por ex.: «Creio, todavia, em...» ; «Vou, enfim, descansar» ; «Julgo, pois, que...» ; etc.)
Atenção, porém, a que a palavra «porém» não deverá iniciar um período.
Atenção, porém, a que a palavra «porém» não deverá iniciar um período.
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__Usam-se também vírgulas em expressões iniciadas por gerúndio independente : (por ex.:«Concedendo que é verdade o que dizem, ...) ; (ou: «F..., simulando alegria, fez isto ou aquilo...»)
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(Informação prontamente cedida por DC; imagens retiradas da NET)
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2 comentários:
EIS UMA EXPLICAÇÃO MUITO CLARA
E QUE PODERÁ VIR A DAR UMA PEQUENA
AJUDA, A QUEM A PROCURAR . ESTÁ
BEM ASSIM?...
BJS.
Adorei o texto, é uma explicação muito clara do uso da vírgula, apesar de eu ter aprendido mais profundamente este ano.
Obrigado pela ajuda!!!
Beijos!!!
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