segunda-feira, 2 de março de 2009

PARQUE DA QUINTA DA ALGÔA... OUTRA QUALIDADE DE VIDA - CARCAVELOS / CASCAIS / PORTUGAL

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Quando, para matar a saudade, após tantos anos, entrei naquele parque que vimos nascer, tive um impacto forte com todo aquele branco do cimento caiado e espalhado por todo o jardim, em particular, na zona envolvente do lago.


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Senti como se o tivessem "espartilhado", ao vê-lo, quanto a mim, com demasiado cimento e demasiado "alinhamento"...

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O que, sem dúvida, dá um ar cuidado e limpo, mas que lhe tira um pouco do aspecto "selvagem" e mais "próximo" da Natureza, que ele tinha.



Sem dúvida, também, está acolhedor. E, o cuidado de segurança e bem estar, passa, inclusivamente, pelo tipo de piso por onde andam crianças e pessoas de mais idade.




O cuidado com a manutenção do parque, assim como com os animais também é grande.





Na memória dos frequentadores do parque de hoje, hão-de ficar os gritos dos pavões que, do meio da folhagem ou de cima dos telhados, se fazem ouvir ecoando à distância; bem como o emaranhado de sons da enorme comunidade de patos de todos os tamanhos que se distribuem, pelo lago ou pelas pequenas correntezas de água; ou, ainda, os gritos das crianças que, para ali acorrem, sobretudo ao fins das tardes, acompanhados por uma mãe ou um pai disponível, os avós, ou quem mais possa estar com elas...



Peixes, rãs, patos... Muitos, muitos patos... As pessoas que lá vão, de propósito, para alimentar aqueles palmípedes tagarelas, nunca hão-de esquecer o grasnar alegre e competitivo, mais ou menos vibrante, dos seus inúmeros protegidos...




Sim, hei-de lá ir mais vezes. Quem sabe, até para correr, aproveitando aquele pavimento "amortecedor"... E, quem sabe, ainda... Daqui a mais alguns anos, para poder passear sobre aquele piso perfeitamente adequado a quem tem dificuldades em andar sobre um piso mais irregular.

Hoje, já não é tanto um espaço de fuga ao lado demasiado urbanizado do nosso dia-a-dia. Mas, que é muito agradável lá estar e que traz inúmeras outras vantagens, sem dúvida, que, também, é verdade.

Bom era que os tivessemos por todo o lado. "Espartilhados" ou não, proporcionar-nos-iam uma outra qualidade de vida...





1 comentário:

Anónimo disse...

Ainda um dia nos encontramos por lá...Ou quando formos velhotas, quem sabe se será um bom sítio pata fazer renda... lol