terça-feira, 18 de maio de 2010

BAPTIZAR PORQUÊ?

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Quando temos a sorte de ter para padrinhos dos nossos filhos pessoas que se disponibilizaram e são exemplo de força moral, inteligência, e optimismo, já só por isso valeu a pena...
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Para mim, o Baptismo, é uma espécie de "seguro" para os nossos filhos, apesar deles não serem ouvidos na altura sobre a opção de Fé que possam querer vir a fazer.

Uma vez que fomos educados na Fé cristã, aquela que nos está mais próxima, cumprimos a tradição e ficamos mais tranquilos ao sermos responsáveis por este ritual que aproxima os nossos filhos duma igreja cujos sacramentos nem sempre compreendemos... Ficamos assim descansados por pensarmos que aquele "pecado" conseguimos evitar aos nossos filhos.

Por tudo isto, ainda bem que baptizámos o nosso filho!... Agora, ele fará a sua escolha... e não será certamente o seu baptismo cristão que o impedirá de optar por uma outra qualquer religião, se assim bem entender...
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ALGUMAS DICAS DE DALE CARNEGIE

































Nas sociedades em que tal é possível: Cerca de noventa por cento da nossa vida está certa __ e apenas dez por cento errada. Se quisermos ser felizes, concentremo-nos no que está noventa por cento certo e esqueçamo-nos no que está dez por cento errado.



COMO VIVER?!...

"Há duas coisas a que se pode aspirar nesta vida: primeiro, conseguir o que se deseja; depois, gozar o que se conseguiu. Só os homens mais sábios da humanidade realizam a segunda destas coisas".





"Conte as bençãos que recebeu __ e não os seus aborrecimentos."



ONDE VIVEMOS?


 







"Não parece muitas vezes, mas é através do cérebro que vemos, e é nele que também vivemos, quer saibamos disso ou não."













( Imagens retiradas da NET  e conceitos baseados num livro de Dale Carne)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

VAI ONDE TE DIZ O CORAÇÃO...

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(Cascais dia 17 de Maio)



Quando eu digo: __" vou visitar a Professora A., ou, o Professor R.A., (...)", respondem-me logo: __" Mau... Começamos!..."

Alguém que respeito mais que tudo. Alguém que observa mais do que fala ( apesar de, HOJE, estar uma grande "tagarela" ). Alguém que tem sido o meu incondicional apoio tanto nos bons como nos maus momentos, deu-me este conselho: __" Vai onde o coração te disser e não lhes digas nada".
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Hoje, segui esse conselho. Há riscos que valem a pena. E, hoje, foi um dia feliz por isso. Encontrei gente "gira", disposta a partilhar um pouquinho do seu tempo nesta viagem que é navegar o tempo.  Gente que não deixa de acreditar em que os sonhos são possíveis.
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NOVA VERSÃO DE TIOS PATINHAS

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(Retirado da NET)


__" Gostamos de dinheiro?... Gostamos. Para não termos que pensar nele e podermos levar uma vida digna e minimamente confortável. Ouve-se dizer: __"O dinhero não traz felicidade". Não concordamos. O dinheireo faz falta, até mesmo para os nossos pequenos "luxos".
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__" Gostaríamos de ganhar o Euromilhões? "... Brindamos, todas as semanas, com os nossos copos de plástico e a nossa amendoinha amarga ou um doce licor, no nosso cantinho. E, algumas das vezes, também brindamos a isso. Uns precisam bem mais do que outros, que até podem estar satisfeitos com o que têm.
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Mas, não deixamos de ser como o Tio Patinhas. Somos ciosos dos nossos tesouros __ os nossos sonhos e as nossas amizades verdadeiras. Se os perdemos, ficamos doentes.

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domingo, 16 de maio de 2010

EXPOSIÇÕES - UMA DESPEDIDA COMO PROFESSORA

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Estávamos nas vésperas do final de  ano. Avisto-o sem esperar. A conversa foi rápida. __"(...) "Tenho visto os teus quadros."

O ano lectivo estava a chegar ao fim. Pediram-nos para organizarmos pequenas “apresentações” ou “exposições” nas diversas disciplinas, para receber os pequenitos do 4º ano que iriam entrar na escola no ano lectivo seguinte. Fizemos o que foi possível. Correu muito bem. A tarântula e a piranha fizeram furor. Até concluímos que as “chatas” das moscas também podem ser úteis e as espreitámos pela lupa binocular. Como sempre, os "guias" da exposição foram espectaculares...

No dia de desmontar a exposição, quem pôde, veio logo pela manhã. Todos ajudaram. Faltava tirar os cartazes presos aos expositores com fita adesiva dos dois lados normalmente usadas para colar alcatifas. Disse-lhes para não se preocuparem porque eu o faria à tarde.

De tarde, no silêncio de uma escola quase vazia, em que passava um ou outro funcionário ou se ouvia o som da vassoura, fui tirando cartaz a cartaz. Poisava-os na mesa, olhava-os uma vez mais e voltava-os ao contrário para tirar a fita. Munida de uma latinha de gasolina de isqueiro, com um pano húmido na mão e os dedos prontos, fui esfregando, arrastando os pedacinhos esfarelados da fita e retirando a cola. Fi-lo com paciência, sem pressa, (até mesmo com carinho), com o sentimento de que talvez fosse a última vez. Estava a chegar ao fim de uma etapa da vida cheia de momentos destes como professora. Apesar dos altos e baixos, como na vida de tanta outra gente, naquele instante, senti saudades do tempo que nunca mais voltaria.

Tive a impressão de que uma das pessoas que passou frente à porta entreaberta, foi alguém que sempre me deu luz branca e apostou em mim desde a primeira hora. Alguém que, (como tantos outros que tive a felicidade de conhecer), também trabalha no silêncio da escola quase vazia, ou ao som do eco do arrastar das carteiras ou dos tambores do lixo que têm que ser despejados. Alguém a quem posso dizer “obrigada”, porque, quando há um olhar atento, ainda mesmo que silencioso, isso pode ser um incentivo para se continuar.

Hoje, já não posso participar em exposições como professora de Ciências e Biologia. Mas, poderei fazê-lo, agora, como aluna de Pintura. Para mim, a partir daquele momento, participar em exposições só mesmo nas de Pintura. Mas há uma certa nostalgia daquelas exposições da Escola que tiveram algo tão forte que é difícil explicar. 




Sim, porque as exposições numa escola não são só para mostrar e ensinar conteúdos. As exposições não são só o que está nas paredes, nas mesas ou no chão. São bem mais do que isso: são a sua idealização, os projectos, as alegrias, os desapontamentos, o faz e o desfaz, as zangas, o envolvimento, a cooperação, as implicâncias, as cumplicidades, o prazer no trabalho e na apresentação do resultado final; e, numa escola, é ainda a tentativa de responsabilização dos nossos alunos e de nós próprios, apesar dos erros que possamos cometer.

Para mim, agora, as exposições serão outras. A responsabilidade estará sobretudo na execução dos trabalhos de pintura para que, juntamente com os dos meus colegas, os possamos apresentar a uma comunidade bem diferente daquela a que me habituei durante tantos anos ao longo da minha carreira.






ONDE ESTÃO O CÉU E O INFERNO?

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( NET - Detalhe do "Inferno de Dante")



Como muitas crianças da minha idade fui à catequese e fiz a primeira comunhão. Mas, quando me falaram em Céu para os "bons" e Inferno para os "maus", desisti. Pensava que, se Deus é misericórdia, não podia existir Céu ou Inferno. Porque, tal como os "bons", os "maus" talvez também tivessem as suas razões para o serem.


Mas, anos mais tarde, descobri que, de facto, o Céu e o Inferno existem. Descobri-o ao ler este parágrafo:

" (...) Evidentemente, as circunstâncias, só por si, não nos tornam felizes ou infelizes. É a maneira como reagimos perante as circunstâncias o que determina os nossos sentimentos. Jesus disse que o reino dos Céus está dentro de nós. É aí que está também o reino do Inferno." (Dale Carnegie)






sábado, 15 de maio de 2010

CONTRAPARTIDAS

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(Imagem retirada da NET)
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Um dia, alguém que me é muito querido, disse: _” Na vida, só tenho inveja de duas coisas: de quem come e não engorda e de quem tem Fé”.
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Nessa altura, alguém que, para mim, foi um exemplo de vida, respondeu: _” Se calhar, tens mais Deus dentro de ti do que muita gente que vai à missa. Talvez, um dia, venhas a acreditar.”
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Terei engordado por várias razões?... Será que foi dos comprimidos?... Da tiróide?... Fui a um médico endocrinologista. Foi desnorteante, mas adorei-o!... Quando me disse que eu tinha peso a mais, que o tinha que perder e eu lhe respondi: _” Não sei se serei capaz!” , “ofereceu-me um murro” e afirmou: _” As pessoas têm a mania de que o estômago é um saco e é só meter comida lá para dentro. (...) Para além disso não se esqueça também de andar todos os dias uma hora e um quarto em passada dinâmica.(...) E, no Inverno, há os impermeáveis... era o que eu levava, quando ia aos jogos do Benfica no seu antigo estádio."
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Concluindo: Controlar o peso talvez tenha que depender da nossa força de vontade. Mas pode ser um pretexto para passearmos, arejar um pouco, ir descobrindo o que está para além das nossas quatro paredes...
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A verdadeira Fé é um DOM, ou se tem ou não se tem. Mas, resta-nos a esperança de que, um dia, possa surgir. Entretanto, podemos ir acreditando que se estivermos de bem com a nossa consciência, talvez estejamos no caminho certo.

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

A FÉ NÃO SE EXPLICA E A DÚVIDA PERSISTE...

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 (Imagens retiradas da NET)


Hoje, ao ver pela televisão a transmissão da Procissão das Velas em Fátima, comoveu-me ver a devoção de todos quantos nela participavam. A devoção era tão grande que se transmitia a emoção daquele mar de gente a quem se encontrava do lado de cá do ecrã... No entanto, a dúvida persiste.

Na realidade, é comovente ver a devoção de tantos milhares, milhões, de crentes em Fátima, em Meca e em tantos outros pontos do nosso Planeta... Como eu gostaria de ser arrastada!... Ver a luz no fundo da alma.

Sou ignorante de tudo, mas falámos sobre isso, e agora pergunto-me: __” Porquê a Religião Católica, Protestante ou Ortodoxa?... Porquê os xiitas ou sunitas?... Porquê os budistas?... Porquê tantas outras crenças e religiões?...”

O princípio das mensagens iniciais das grandes religiões, no que verdadeiramente interessa, é o mesmo, o invólucro é que é diferente: a maior sumptuosidade ou simplicidade; o maior ou menor envolvimento ou fanatismo; os ritos mais simples ou mais exóticos; a História e vivências diferentes; a maior ou menor tolerância; e até mesmo no que respeita às barbaridades infligidas ao longo da História da Humanidade nos mais variados povos e o desvirtuar daquilo que foi ensinado na base das grandes religiões.

Para mim, é o princípio que interessa e é a esse princípio que gostaria de me agarrar, é nele que quero acreditar, se for capaz de o fazer. O que o envolve, não depende só de nós, é uma consequência de tanta coisa _ da situação geográfica; do tempo em que vivemos; dos ensinamentos; da sensibilidade pessoal perante as opções de escolha.

Quem dera fosse capaz de beber o princípio que respeito...

Olho para as imagens que vão passando no pequeno ecrã e pergunto-me: Será que, um dia, poderei ver a "luz", em Fátima, Meca ou qualquer outro ponto do Mundo?!... Possivelmente, ela até estará dentro de nós, mas, sem ajuda, é difícil lá chegar... É talvez por isso que, quando vemos estas manifestações de Fé, por momentos, tudo nos parece ser mais fácil e nos toca o coração.



segunda-feira, 10 de maio de 2010

O MUSEU DA FARMÁCIA

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O acervo deste museu representa 5000 anos de história da Saúde e é constituído por inúmeras peças de diversas origens geográficas (Egipto, Grécia, Roma, Mesopotâmia, América do Sul, México, Índios da América do Norte, China, Japão, Arábia, etc); bem como de diferentes épocas (Idade Média, Renascimento, Séculos XVII, XVIII; XIX, etc). Salientam-se ainda, a reconstituição de quatro Farmácias, assim como algumas farmácias portáteis utilizadas em deteminadas situações e por algumas personalidades.
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A Farmácia no Espaço...
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Para além dos mantimentos e da água, o estojo medicinal levado pelos astronautas é material imprescindível. À esquerda, podem ver-se várias embalagens de alimentos desidratados e o estojo de medicamentos de uma tripulação russa. Enquanto que, à direita, está o material levado pelos astronautas da NASA no Space Shuttle "Endeavour" na última viagem do milénio (Dezembro de 2000)
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Uma farmácia de Macau trazida para o museu.

Os chifres de rinoceronte , as várias mezinhas, os entalhados na madeira das paredes, o ábaco e o ambiente de certa forma diferente, chama-nos a atenção...
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Farmácia Liberal
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É charmosa!... Data dos inícios do século XX. Há muito que estará desactivada?!... Pois, desenganem-se. Esteve ao serviço do público até há uns oito anos. Hoje, há farmácias lindíssimas, eficientes, luminosas, mas este charme é difícil de igualar.
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Uma farmácia portátil do século XVIII
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As "cruzes" de outros tempos...
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O museu mostra também diversas máquinas e aparelhos utilizados pelas boticas no fabrico e armazenamento de medicamentos, como almofarizes, vasos de botica, frascos de farmácia de vidro, balanças, etc, etc, etc.
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Os manipulados - fazem-se ainda, mas cada vez menos.
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O balcão - contacto com o público
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Cartazes de publicidade - Quem não conhece o Vicks?!...
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Cartonagens e frascos de medicamentos
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Balança
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Quem poderia supôr que uma balança de pesar batatas se poderia transformar numa "confortável" balança de pesar pessoas!...
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Em pleno Bairro Alto, no emaranhado de ruas estreitas, das casas seculares, das sacadas com flores, das roupas penduradas e do comércio tradicional aparentemente estagnado de Santa Catarina, podemos descer a inclinada e estreita Rua de Marechal Saldanha, donde vislumbramos um miradouro que nos deixa espreitar o Tejo. À nossa direita estão as instalações cuidadas da Associação de Farmácias, onde podemos visitar este museu que existe desde Junho de 1996 e tem vindo a crescer no número e valor das peças expostas.
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Não é grande. Mas é muito interessante, de extremo bom gosto e qualidade. Vale a pena a visita.
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sexta-feira, 7 de maio de 2010

ASSIM VAI ESTA NOSSA CARCAVELOS...

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Carcavelos, elevada a vila em 1759... é velhinha. Vai sendo cuidada. Mas merecia ainda melhor.
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