quarta-feira, 9 de setembro de 2009

ACTOS REFLEXOS e UM PROFESSOR OMNIPRESENTE...

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Cheguei atrasada. O anfiteatro estava cheio, mas apenas se ouvia o professor de Ecologia falar. Toda a gente o conhecia __ era o Professor S. Era um homem irreverente, cheio de humor e conhecedor dos assuntos. As aulas dele eram um encadeamento de ideias, conceitos, situações práticas, e... Era um prazer ouvi-lo!

A aula decorria, na Faculdade de Ciências, na Rua da Escola Politécnica; o anfiteatro era velho, o soalho rangia. Fui pé ante pé, o mais leve que podia, até um lugar vago. Baixei o tampo da cadeira e sentei-me. Tirei o caderno de apontamentos e uma caneta para escrever. Ainda não tinha ouvido nada, tal era a preocupação. Fala-se em “actos reflexos”. A caneta não escreve. Sacudo a caneta. E, oiço dizer: __” Um acto reflexo, é como aquele da vossa colega que sacode a caneta porque ela não escreve...”

E, depois, digam que não há professores “omnipresentes”!...
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