sexta-feira, 22 de maio de 2009

"OEIRAS - PASSADO E PRESENTE" - LEITURA DE UM QUADRO





"Oeiras - Passado e Presente" (2009)



2009 __ Faz 250 anos que Oeiras foi elevada a Vila, por decreto do Marquês de Pombal... Eram os cavalos peças chave que permitiam a deslocação de pessoas, de Lisboa, para as, então, longínquas paragens de Oeiras... permitindo o intricado jogo de influências dentro e fora da Corte, no tempo do Rei D. José I. Por outro lado, desde os princípios do século XX, foi o combóio, um dos principais factores de desenvolvimento da nossa zona...

Entretanto, o tempo vai girando como pião na mão de uma criança. Ora apressado e determinado, ora lento e desengonçado; rodopiando a um ritmo certo, ou, então, em incerto desvario...

Fachadas e azulejos oitocentistas, ainda, hoje, despertam memórias de outros tempos... Assim, o Passado se faz Presente... E, assim, também, a vigília dos pequenos faróis que, se debruçam sobre o Tejo, da marina que, hoje, nos deleita, e nos lembra que, por aqui, se fazia e faz, ainda, a ligação a outros mundos; A janela da Fábrica da Pólvora, permanece como a lembrança dos tempos, duros mas grandiosos, do Conde de Oeiras, um dos homens mais poderosos da nossa História, que, normalmente, conhecemos por Marquês de Pombal; finalmente, hoje, o cata-vento, em Paço-de-Arcos, parece anunciar a mudança dos tempos...

Tudo isto, e tantos outros cantos e recantos de Oeiras, nos fazem sentir o privilégio de viver junto a uma das terras urbanas mais bonitas de todo o nosso Tejo. Terra que, um dia, foi o coração do Reino.

Há quem diga que, nada na vida, acontece por acaso. Este quadro tem a sua história. Agora, vai chegar a um novo destino.

Oeiras tem a sua história, particularmente interessante e significativa. Foi, Oeiras, palco de momentos difíceis, de momentos cheios de “glamour”, de momentos marcantes da História do nosso país. Hoje, é uma pacata vila que não deixa de fervilhar de desenvolvimento e actualidade, procurando que a vida vá mais além do exclusivamente material, constituindo um pólo de encontro de ideias e sentires.

Foi, assim, que nos foi dada a oportunidade de celebrar Oeiras, duma maneira que vamos sabendo __ Utilizando o pincel...
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