sexta-feira, 9 de março de 2012

PORTUGAL / LISBOA - SONHO LUSITANO

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Em busca de novos mundos e em defesa de uma pátria querida... É assim que, esta jóia da arquitectura manuelina do século XVI, constitui um marco que representou (e temos que fazer com que continue a representar) um baluarte do sonho lusitano.


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Projectando-se para a outra margem desse Tejo, abrigo das Tágides que tanto encantaram Camões, a ponte, a Torre e as canas refletem a sua imagem nas águas que correm lestas...

Neste final de Inverno, as canas suspensas sobre as águas que correm sem parar, são o símbolo da esperança do peixe que há-de vir e do Futuro que temos que agarrar. Já o tivemos na mão tantas vezes e tantas vezes o deixámos fugir... O tempo corre rápido e é o próximo o que temos que "pescar".



 

No passado, naus e caravelas, velas brancas com a cruz de Cristo... Hoje, barcos de recreio, velas coloridas, padrões lisos ou imagens de propaganda publicitária...

No passado, navegou-se um rio que se fez ao mar. Viagens longas, tenebrosas, corajosas, empreenderam os nossos marinheiros que partiram à conquista de novos mundos. Muitos deles, no fim, aqui chegaram; muitos outros, por lá ficaram.

Hoje, as velas coloridas ou brancas não abandonam o aconchego da foz de um rio que também sabe ser caprichoso. As viagens são curtas, mas o prazer de velejar talvez até tenha também ainda uma pitada do sentido de aventura.


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Somos um país pequeno em tamanho e em arrojo na tomada de decisões para serem levadas a cabo. Mas, a bandeira, continua a marcar presença no cimo do mastro. Lembrando-nos de que, talvez, seja a hora de começar um novo ciclo, como foi acontecendo ao longo da nossa já longa História. Será difícil, mas nunca é tarde para tentar de novo recomeçar!...


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(Fotos tiradas em Março de 2011, em conjunto com L.A.)



( NOTA: A Torre de Belém, projectada na época de D. João II para integrar o plano defensivo da Barra do Tejo, foi construía por D. Manuel, no século XVI, sendo, então, o local de onde partiam as frotas para as Índias).

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