COMO AJUDAR OS NOSSOS FILHOS A ENFRENTAR AS SUAS BATALHAS

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De acordo com o fundador dos Jogos Olímpicos, Pierre de Coubertin, não importa ganhar, o que mais importa é competir bem. Tal como nos jogos, também, na vida, o que importa é lutar bem.

O meu filho tem sido um bom lutador. Para além disso, também, não são os números que importam, mas, o esforço que se faz para os alcançar, sejam eles quais forem...

Quando fui, a principal responsável pela retenção do meu filho na quarta classe por também achar que ele, ainda, não estava preparado, tentei explicar-lhe a situação, por forma a que ele pudesse entender. E, no fim, disse-lhe: __” Perdemos esta batalha, mas havemos de ganhar a guerra...”
Respondeu-me, então, com nove anos: __” Mas esta guerra tem muitas batalhas...”
Ao que repliquei: __” Pois tem, filho. Muitas delas vencê-las-ás sozinho sem dificuldade; noutras estarei, a teu lado, para te ajudar; e, muitas vezes, ainda, terás que contar apenas e só contigo. “
Ele entendeu...

A guerra ainda não está ganha. Nem pode, pois, a vida, é uma guerra que tem muitas batalhas que nós vamos vencendo, (ou não...), à medida que os dias vão passando.

Quanto maior for o exército, e mais unido, mais fácil será vencer as batalhas e ganhar a guerra.

E, como se diz, uma batalha perdida, não significa uma guerra sem esperança:

__ Essa será, sempre, a última a morrer!

Tal como muitos alunos, HOJE, está a fazer exame. O dele é de Matemática. Só que, desta vez, de Biomatemática, do 2º Semestre, do 1º ano, do Curso que ele sempre quis.

HOJE, não estou ao pé dele, fisicamente. Mas, estamos ao pé dele, através das batalhas que, todos nós, temos travado, ao longo do seu percurso escolar... Não interessam os números. Interessa que ele está lá. E, acima de tudo, que tem sido um bom lutador.

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Fotografia tirada pelo meu filho en Sintra

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